quarta-feira, 30 de maio de 2012

CONFISSÕES DO DEMÔNIO A UM SACERDOTE

CONFISSÕES DO DEMÔNIO A UM SACERDOTE - O batismo e a confissão são o pior para nós

Caso verídico de um exorcismo em que o demônio foi obrigado a falar

Estes trechos são parte de um sermão de três horas que o demônio fez através da pessoa de M.A.W., de Bondorf – Floresta Negra (Alemanha) no ano de 1910. O demônio repetiu muitas vezes, muitas vezes, três a quatro vezes, assim facilmente podia anotar tudo. Dezessete (17) pessoas assistiram esta cena e ficaram estarrecidas com estes acontecimentos e, com as assinaturas de todas, tudo foi examinado e aprovado. Isto prova o grande poder do espírito das trevas.
 
 
DEMÔNIO: - Eu tenho que falar, devo falar...
EXORCISTA: - Diga somente aquilo que Deus te ordenou a falar. Aquilo que Deus não ordenou a revelar não diga, sobre o resto cala-te! (Estas palavras o sacerdote repetiu muitas vezes).
 
DEMÔNIO: - Eu tenho que falar. Aquele lá de cima me ordenou que te contasse (tudo), como nós enganamos os homens, como seduzimos os homens deste tempo. Nós inspiramos os homens. Nós dizemos aos homens: “Não é assim como os velhos falam, como ensinaram e acreditaram. Bobagem, incrível – que bobagem, tudo bobagem! A verdadeira religião não é assim como os velhos dizem. Vocês precisam ouvir somente o que a razão diz.
 
O que a gente não pode compreender não precisa acreditar, não precisa acreditar, não precisa”. Quando falamos assim eles se afastam da verdadeira religião, afastam-se da revelação e fazem uma religião para si, uma religião deles. Ha, ha..., então é fácil incutir neles: “Deus não existe, Deus morreu, morreu, que Deus existe isto é crença de mulher velha.
 
E o que mais inspiramos aos homens: liberdade é tudo, tudo – juntar dinheiro, riquezas, prazeres, alegrias, gozar a vida aqui na terra”. “Liberdade! – fazer o que quero – Liberdade. Ha, haaaa... E tenho que falar – a respeito da Grande Mulher (Mãe de Deus) – a respeito da veneração à Grande Mulher. Nós dizemos aos homens, inspiramos aos homens, Haaaa...: - O que adianta tudo isto? Ela não é essencial. Vocês precisam concentrar-se no essencial da religião. Ela não é essencial”.
 
Estes homens bobos não compreendem que com isso – deixando a Veneração à Grande Mulher – perdem justamente o essencial. Estes homens tolos não sabem como “Aquele lá de cima” – o Altíssimo – a ama. Ele a ama como a si mesmo. Sim, sim, uma única palavra que Ela fala ao Altíssimo já é atendida – tudo o que Ela diz se realiza – tudo – tudo o que Ela pede se realiza...
 
O TERÇO – é a oração mais forte e mais nobre. Uma única Ave-Maria tem poder, poder... Uma única Ave-Maria até o purgatório, o lugar do sofrimento... Quando um homem diz: Ave-Maria – a Grande Mulher se alegra, e como se alegra – e nós huuu levamos um susto, susto, susto! Mas nós trabalhamos e inspiramos e cochichamos nos ouvidos dos homens: - o Terço não adianta – é rotina – é costume, é tagarelice – vocês precisam rezar outras orações, outras, ouviram, outras... O Terço é um terror para o inferno.
 
Também o escapulário... Nós dizemos aos homens: - O que adianta esses pãezinhos, pãezinhos (hóstias) – nós temos a tarefa de destruir tudo isto, tudo isto, é nossa obra, nossa, nossa... Nós inspiramos aos homens dizendo: - Os dias de festas??? Ha, ha, dias de festa??? Estes dias de festa devem desaparecer! Sim, desaparecer... Ou mudar tudo – os dias de festa que não conseguimos destruir – apagar – devem tornar-se dias de abundância, dias de esbanjamento... Para nós é melhor que estes dias não existam.
 
Porque muitos iriam à Igreja – rezar – fazer adoração, fazer as cerimônias e assim iriam atrair sobre si a MISERICÓRDIA DE DEUS. Nós vamos atrás dos grandes, dos grandes, os pequenos vêm por si... Nós também dizemos que tudo é natural, natural, natural... Dizemos que o demônio não tem influência, ha, haa! – e eles acreditam tudo... Nós agora atacamos principalmente os sacerdotes e dizemos a eles: - “O demônio tem influência sobre as coisas materiais”. Mas os sacerdotes esqueceram o que ensinou a sua Santa Igreja. Não sabem mais quanto poder, quantas forças receberam na hora da ordenação e não conhecem mais que poder tem tudo, também as coisas bentas, eles não conhecem mais quanto poder elas tem, as coisas bentas por eles.
 
Eles deveriam reconhecer isto pelo efeito que tem tais coisas bentas, quando são usadas com humildade e piedade. Nós também inspiramos que o demônio está preso numa corrente, há, há, corrente – eles acham que não podemos fazer nada – vocês sabem como somos presos??? Presos nada – nós temos liberdade, nós podemos tentar os homens, perseguir os homens... Vocês sabem por que Aquele permitiu isto? Como poderia ser glorificado seu Nome se houvesse vitória, vitória sobre nós, vitória em seu Nome. Mas o Lúcifer – sim ele está preso no inferno – até o tempo em que surgir o anti-Cristo.
 
Na Igreja – durante o sermão nós fazemos assim: nós cuidamos que o padre pregue bossa-nova, um sermão moderno... Com os ouvintes nós fazemos assim, para os grandes dizemos: - “O que, você vai escutar o sermão??? Você já sabe tudo isto – tudo você já sabe, melhor do que o padre... Você sabe o que deve fazer... E não é bem assim como o pregador diz... Com o povo simples nós fazemos assim: Pois quando os homens escutam o sermão com humildade e quando estão preparados para entender tudo – isto seria para eles – para eles de grande vantagem – e para nós isto seria prejuízo... Você nem calcula quanto prejuízo é para nós um bom sermão... Huiiii – Eu tenho que falar – falar.
 
Quando os homens se reúnem para adorar “Aquele lá de cima” – então os anjos deles também se reúnem e se alegram – alegram, mas nós não podemos chegar perto – anjos, anjos... Mas quando os homens se reúnem por nós, em nosso nome, então nós nos alegramos quando criticam, criticam... nós nos alegramos, mas os anjos se afastam... Você deve saber que todo homem tem um anjo, sim um anjo... O anjo está sempre à direita, à esquerda nós, sempre ao lado... O anjo quer levar o homem ao caminho do bem, ma nós o tentamos, conquistamos... Quando nós conseguimos conquistar o homem, então o anjo sai, mas depois ele volta – ele faz tudo para levar o homem de volta ao bom caminho. Anjo, anjo... E quando o homem segue o bom caminho, aceita o conselho do anjo então o anjo nos manda embora e nós temos muito medo dele... Mas apesar disto nós não desistimos logo, nós rodeamos o homem e procuramos jogar as nossas redes sobre ele... Mas a Grande Mulher nos prejudica muito. Nós também fazemos nossa reunião, somos muito numerosos.
 
Você deve saber que também sabemos pensar como você e quem de nós tem a opinião melhor – esta aceitamos. Quando os homens fazem reunião e não rezam e não tem fé, então o lucro é sempre nosso. Mas quando começam a reunião com Deus, então a obra é de Deus. O Batismo e a Confissão é o pior para nós. Antes do Batismo temos muito poder sobre as almas, mas no Batismo ela é arrancada de nossas mãos. Pior ainda é a Confissão, porque lá nós já não temos tudo em nossas mãos, em nossas garras e por uma boa confissão tudo é perdido, tudo é arrancado de nós... Mas nós inspiramos os homens dizendo: - O que? Você quer confessar? O que você quer dizer a um simples homem, homem como você? Ele é bem igual a você..... Ou nós inspiramos tanta vergonha, que já não é capaz de falar... Mas quando o homem vence a vergonha então está perdido para nós... Começa o horror para nós...
 
Quando o homem está na hora da morte, estamos presentes, sempre são muitos de nós que vem... Então mostramos a ele seus inumeráveis pecados, mostramos todo o tempo que perdeu em ninharias, falamos da justiça de Deus, da severidade d’Aquele lá de cima – fazemos de tudo para deixá-lo confuso e para que fique com medo, com horror... e ele não tem coragem de arrepender-se... e depois choramos e gritamos para que ele não ouça o que os outros dizem. Mas quando vem a Grande Mulher – num só instante devemos desaparecer. Ela vem e cuida do seu filho. O homem é aliviado e Ela toma a sua alma e a leva até o Céu. E no Céu tem muitas alegrias e festa... Quando levamos uma alma para o inferno, os diabos também fazem festa. No momento que a alma se separa do corpo ela é julgada. Vocês não sabem e não podem imaginar como é isso – nós o sabemos muito bem, mas para vocês isto é incompreensível... Tenho que falar, tenho que falar...
 
Tenho que contar do nosso caso. Foi a vaidade que nos levou a este estado, foi a vaidade que nos tirou lá do Céu... Huuuuu! Não existe nenhum homem nesta terra que já não foi atacado pela vaidade. Os homens são assim: quando fazem alguma coisa boa, querem que todos os homens o saibam e vejam... Eles não reconhecem que aquilo que fazem é Obra do Altíssimo. Tenho que falar, tenho que contar das alegrias do Céu para vocês. Huuuu! Para nós não há mais esperança! Eternamente sem esperança! A maior alegria do Céu é de contemplar a face de Deus. Escuta, escuta bem (diz, chegando perto do sacerdote), escuta o que digo: se pudesse só por um pouco de tempo contemplar esta face, aceitaria passar por todos os tormentos que existem (isso foi dito com tanta dor, que as palavras me penetraram pelo corpo e pela alma, estremeci, disse o sacerdote).
 
Tenho que falar, tenho que contar dos nossos tormentos. Os homens acham que é o fogo que nos atormenta. Sim, sim, é fogo, fogo, mas um fogo de vingança. Você sabe qual é o tormento maior no inferno? A ira do Altíssimo! Você não pode imaginar como Ele é terrível na ira, como nós o experimentamos e o temos continuamente em nossa frente, diante dos nossos olhos... Aiiii de nós! Também tenho que dizer como o pecado é horrível... Se vocês pudessem nos ver... Ai de nós. Podemos somente pecar, pecar – somos monstros – mas o pecado é mais horrível - é muito mais feio do que nós... Temos o poder de tentar todos os homens, fazê-los pecar, só a Grande Mulher não, Aquele lá de cima nos proibiu de tocá-la, mas aquele que d´Ela nasceu, nós tentamos, sim, nós tentamos, você sabe porque? Para vocês terem um exemplo, um modelo de como se luta contra nós. Haaaa... Não foram os judeus que o mataram, fomos nós, nós, nós.
 
Nós entramos nos judeus e conseguimos maltratá-lo, soltamos todas nossas fúrias, toda a nossa raiva, matamos Aquele. (O sacerdote ressalta: com estas palavras o demônio, através da pessoa, mostrou uma alegria, uma satisfação tão grande, tão feia que quem não viu não pode imaginar tal risada...). Você sabe que na hora da morte d´Aquele ainda ganhamos uma alma? O sacerdote respondeu: - A alma do bom ladrão você não ganhou. E o demônio: - Sabe por quê? Por causa d´Ela que estava aos pés da cruz. (Havia um motivo, mas o sacerdote não anotou e esqueceu). Continua o demônio: - Com os jovens nós fazemos assim: cuidamos que um desperte o amor no outro. Eles acham que não há nada de mal... não sabem como se expõem ao perigo e como facilitam o nosso trabalho... Em geral cuidamos que o homem se torne preguiçoso e se afaste do bom caminho, até que por fim chegue a dizer: não quero rezar, não tenho vontade, não vou à Igreja, estou cansado demais... Não quero jejuar, sou muito fraco para viver uma vida assim.
 
Também cuidamos para que tudo agora seja provado pela ciência, para que tudo tenha fundamento científico. Isto também é nossa obra. Quando o homem levanta de manhã cedo e não inicia o dia com a oração e com a boa intenção, o dia é nosso. Se o homem começa o dia com a oração, está perdido para nós. Tenho que dizer também o que é assim – e assim (a pessoa imita o sinal da cruz) – é um horror para nós. Inspiramos os homens e dizemos: Que adianta tudo isso? Isto é água como a outra água, água qualquer (água benta); isto é pão como o outro pão (referindo-se à Hóstia) e sal, também não é o melhor (do sal bento para as cerimônias). Nós dizemos: é bobagem, tudo bobagem. Olha você (dirigindo-se ao sacerdote), a água apaga os pecados veniais, sim, os veniais... Ó se eu pudesse ganhar uma só gotinha, uma só gota, o que não faria!...? Agora teria arrependimento, mas é tarde, é tarde, não há mais esperança. Aiii de mim! Se vocês soubessem que grandiosidade é o sacrifício (Missa)!
 
O sacrifício que é feito pelo filho d’Aquele lá de cima, em nome d’Ele, vocês participariam bem diferente neste sacrifício que estão participando agora. É o sacrifício mais sublime, é o maior sacrifício. Oh, se eu pudesse participar num só sacrifício, se pudessem nos dar o valor de um só destes sacrifícios... Se vocês soubessem o que é para as vossas almas, o lucro, quando vocês meditam, contemplam o sofrimento e a morte d’Ele... Quem o contemplar, quem se abrigar em suas chagas, nunca mais... Por que vocês não contemplam mais a grande bondade do Altíssimo? Vocês cometem milhões de pecados, sim, vocês engolem os pecados como se fossem água. Mas quando fazeis penitência, então Ele perdoa e vos aceita novamente. Um tal... Vocês tem um tal... (A palavra foi mal pronunciada). Nós cometemos um só pecado, só um, e fomos condenados.
 
Vocês sabem por que os primeiros homens não foram condenados também? Porque não conheciam o céu, é por isso? Se vocês soubessem, se vocês soubessem, se pudessem ver quantos diabos os cercam... Vocês estariam perplexos... Se também agora sou obrigado a dizer tudo isso, então todos os outros meus companheiros, junto comigo, trabalharemos para destruir tudo o que revelamos a vocês. Esconderemos tudo, faremos com que vocês esqueçam de tudo e procuraremos vocês em toda a parte para confundir seus pensamentos, para tirá-los do bom caminho e lançá-los no abismo do inferno, do pecado.
 
Quando vocês se reúnem, nós também aparecemos em grande número e fazemos tudo para que a reunião não tenha efeito, para que seja monótona, para que não haja vida... Mas quando alguém diz “em nome d’Aquele que está no céu” e ainda faz assim, assim e assim (sinal da cruz) então devemos fugir, fugir no mesmo instante, podemos só olhar de longe, observar o que vocês fazem. Vejam, assim treme o inferno, quando vem uma ordem d’Aquele lá de cima. Devemos fugir (enquanto o demônio disse assim, produziu na pessoa um tremor que não se pode imitar e seu rosto cobriu-se com pelos. Era horrível de ver...). Depois ele disse: vocês podem ganhar a alma dos maiores, é só fazer assim e assim (sinal da cruz). Quando vocês têm muita fé, nós devemos nos afastar. Assim vocês poderiam ganhar muitas almas e para nós estaria tudo perdido.
 
Quando vocês todos fazem assim e assim, devemos nos calar. Por que você começou tudo isso?  Por que você me pergunta? (Ao sacerdote) Eu sei, você não queria fazer isso, nós que judiamos bastante de você, não é? Mas é Aquele lá de cima que te inspirou e te ajuda. Oh! Vamos judiar muito de você, mas enquanto você conservar a fé, então vencerá.
 
Nesse momento o sacerdote disse ao demônio: - “Sim, em nome de Jesus devemos lutar”. O demônio respondeu: - “Sim, e você sabe como se pronuncia este nome? Olha aqui, deve-se pronunciar este nome assim (a pessoa ajoelhou-se no chão e disse), assim deve-se pronunciar este nome, pois sem devoção e respeito não se deve pronunciá-lo, não se deve desonrar o nome... Com isto o demônio calou e a pessoa voltou a si, recebendo de novo o domínio sobre os seus sentidos. O sacerdote quis dar uma explicação a outras pessoas que também estavam presentes, mas o demônio voltou e continuou a falar. Preciso ainda dizer alguma coisa... O Anjo assim ordenou.
 
Vocês devem se esforçar e viver sempre unidos, unidos, unidos, unidos, ouviram? U n i d o s ... Um deve viver pelo outro, um trabalhar pelo outro, devem comunicar-se mutuamente, falar das vossas experiências, ser família. Vocês devem ajudar-se mutuamente, um deve ajudar o outro, assim todo o inferno nada consegue com vocês, nada, nada, pois quando conquistamos um de vocês, vem o outro, manda-nos embora e se fosse somente um de vocês que se lembrasse de fazer assim, assim e assim então teríamos esperanças de vencê-los, mas onde mais de um, dois, três fazem (sinal da cruz), aí não podemos fazer nada... E se tivéssemos conquistado todos e houvesse um que fizesse assim (sinal da cruz), então este um nos mandaria embora...
 
Vocês terão muito que suportar, sofrer e lutar, mas enquanto estiverem unidos, vencerão. Vão lutando, vão lutando, vocês não sabem quanta vantagem e quanto lucro vocês têm... Eu tenho que falar, falar... Sim, vocês assim ganham muitas almas. Vocês não têm somente vantagem para a sua vida, mas também para a sua morte, pois na hora da morte nenhum de nós poderá se aproximar de vocês se continuarem a lutar e a sofrer assim.
 
Neste tempo haveis de conquistar muitos irmãos; sim, em pouco tempo sereis numerosos. Não serão os grandes que vos seguirão, mas somente os pequenos, assim como o mais alto início das coisas da fé com pequenos, impotentes, assim Ele levará toda a obra a um bom fim pelos pequenos. Nós ainda vamos preparar muitas armadilhas para vós, mas quando invocais a Grande Mulher, Ela há de interceder por vós.
Segurai também aquilo, aquilo, aqueles propósitos que fizeram a respeito dos santos Anjos. Então sereis vitoriosos. Vede o que o mais ‘ Alto’ faz por vocês. Ele ordena ao demônio dizer todas as verdades. Ele ordena o demônio a fazer-vos um sermão e ainda não o acreditais... Que coisa é essa, tenho que falar aquilo que me causa tanto prejuízo, tenho que revelar tudo contra a minha vontade. Ai de mim, ai de mim, não há mais esperanças para mim, nenhuma esperança, estamos todos perdidos.
 
 
Ninguém pode acreditar, assim relata o exorcista como era horrível de ouvir tudo aquilo, de ver todo aquele desespero do demônio, aqueles traços horríveis, aquele rosto desfigurado da pessoa, e os gritos de angústia que ecoaram, as queixas e aflições depois da fúria e as batidas que me transpassaram na alma e no corpo, penetraram até a medula dos ossos.

Pesso por gentileza que deixe um comentario, se leu o que acha e se tem experiência alguma.
Pe. Lucimar
 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Primeira Eucaristia 2012

Nossa paróquia realizou  neste tempo pascal a primeira eucaristia, foram de muita importância foram realizada na comunidade São Vicente e na Matriz.
Veja as fotos da comunidade São Vicente. 

sábado, 26 de maio de 2012

Pentecostes



Caríssimos, estamos no sagrado Pentecostes. Freqüentemente, o sentido profundo da hodierna solenidade é passado por alto. Diz-se simplesmente: hoje o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos no Cenáculo e a Igreja iniciou sua missão pública. Eis: é tudo! E, no entanto, isso é dizer tão pouco! É muito mais rico e profundo o Mistério que hoje celebramos! Eis alguns dos seus principais aspectos:
Primeiramente, com esta Solenidade encerramos o Tempo Pascal, aqueles cinqüenta dias que a Igreja celebra como se fosse um só dia, santo e glorioso, o Dia da Ressurreição. Pois bem: é o Senhor ressuscitado, pleno do Espírito Santo que o Pai derramou sobre ele, que hoje nos doa o seu Espírito. Nunca esqueçamos: o dom do Espírito é o fruto excelente e principal da Páscoa de Cristo: é no Espírito que nossos pecados são perdoados, é no Espírito que o fruto da paixão e morte de Cristo nos é dado, é no Espírito que somos transfigurados à imagem de Cristo Jesus. Sem o Espírito, de nada valeria para nós tudo quando Jesus por nós disse e fez! Se hoje, na primeira leitura, o Espírito aparece agindo de modo tão vistoso e barulhento no Cenáculo de Jerusalém (como a tempestade, o terremoto e a erupção vulcânica descritos no Sinai – cf. Ex 19,3-20), é para que nós compreendamos que ele age em nós constantemente, discreto e suave, como a brisa que passou diante de Moisés e Elias, fazendo-os encontrar a Deus! Eis, portanto: o Espírito é dado pelo Cristo ressuscitado, que o soprou sobre a Igreja no próprio Dia da Ressurreição – como escutamos no Evangelho de hoje -, e continua a soprá-lo sobre nós, no sinal visível da água no sacramento do Batismo e do óleo, na santa Crisma. No Cenáculo, no dia mesmo da Páscoa, os Apóstolos foram batizados no Espírito e tornaram-se cristãos; do mesmo modo, no nosso Batismo, banhados pela água, símbolo do Espírito, nós também recebemos em nós o Espírito de Cristo e nos tornamos cristãos, templos do Santo Espírito, chamados a viver uma vida segundo o Espírito de Cristo. Por isso, o conselho de São Paulo: “Procedei segundo o Espírito e não satisfareis os desejos da carne”. O cristão, caríssimos, vivendo no Espírito desde o Batismo, já não vive mais segundo a carne, isto é, segundo a mentalidade deste mundo, segundo o pecado. Agora, ele é impulsionado pelo Espírito de Cristo, crescendo cada vez mais nos sentimentos do Senhor Jesus. Isto é a obra do Espírito, que nos vai cristificando, dando testemunho de Cristo em nós (cf. Jo 15,26), conduzindo cada um de nós e a Igreja inteira à plena verdade de Cristo (cf. Jo 16,13). Portanto, é somente porque somos sustentados pelo Espírito, que podemos crer com toda certeza que Jesus está vivo e é Senhor e que Deus, o Pai de Jesus, é também nosso Pai, porque nos deu o Espírito do Filho, que nos faz filhos (cf. Rm 8,16).
Foi este Espírito Santíssimo, que Jesus, glorificado pelo Pai, fez descer de modo portentoso em Pentecostes, a festa judaica da Lei. O Espírito de amor é a nova lei, a Lei do cristão, pois “O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo seu Espírito quen os foi dado”(Rm 5,5)! Observai, caríssimos, o sentido profundo daquele acontecimento, cinqüenta dias após a Páscoa, em Jerusalém! O Espírito encheu de coragem e vigor os apóstolos, de modo que eles abriram as portas e, ao lado de Pedro, o Chefe da Igreja, deram publicamente testemunho de Cristo. A Igreja abriu as portas para nunca mais fechar; falou por Pedro para nunca mais se calar! É, portanto, na força do Espírito, que a Mãe católica iniciou publicamente sua missão de levar o Evangelho a todos os povos. Mais ainda: vede como o Espírito atrai e reúne línguas e pessoas tão diversas. Estavam em Jerusalém judeus vindos de várias partes do Império romano, judeus que não falavam mais o hebraico nem conheciam o aramaico; e, no entanto, compreendiam o que os apóstolos falavam, como se fosse na sua própria língua! É o Espírito quem reúne o que está disperso, é o Espírito quem conserva a unidade, é o Espírito quem, na unidade, faz permanecer a rica diversidade das línguas, culturas e mentalidades, sempre para a glorificação do Senhor Jesus! É o Espírito quem embriaga de alegria, como um vinho bom, o vinho do Reino, o vinho novo de Caná da Galiléia, que tomou o lugar da velha água da Lei de Moisés! É o Espírito quem impele a Igreja para a missão, testemunhando Jesus pela proclamação da Palavra, pela celebração dos santos sacramentos e pelo testemunho santo da vida dos cristãos que, sustentados por este Santo Paráclito, são capazes de dar a vida por Jesus e com Jesus.
Eis, caríssimos, o sentido da Festa de hoje! É a solenidade que nos faz retomar a consciência do papel e da missão do Santo Espírito na vida da Igreja e na nossa vida. Sem o Espírito, a Igreja seria somente a Fundação Jesus de Nazaré, que recordaria alguém distante e ficado no passado. Sem o Espírito, a vida dos cristãos seria apenas um moralismo opressor, tentativa inútil de colocar em prática mandamentos exigentes que o Senhor nos deu. Sem o Espírito, a evangelização seria apenas uma propaganda, um exercício de marketing… Sem o Espírito, a nossa esperança seria em vão, porque o que nasce da carne é apenas carne, e nossa alma e nosso corpo jamais alcançariam a Deus, que é Espírito! Mas, caríssimos meus, no Espírito, tudo tem sentido, tudo se enche de profunda significação: com o Espírito, a Igreja é o Corpo vivo de Cristo, no qual os membros recebem a vida que vem da Cabeça, a seiva que vem do Tronco, que é Cristo; com o Espírito, Jesus está vivo entre nós e nós o recebemos de verdade em cada sacramento que celebramos; com o Espírito, os mandamentos podem ser cumpridos na alegria, porque o Espírito nos convence que eles são verdadeiros e libertadores e nos dá, no amor de Cristo, a força para tentar cumpri-los na generosa alegria; com o Espírito, a obra da evangelização é testemunho vivo do Senhor Jesus, dado com a convicção de quem experimentou Jesus; com o Espírito, já temos a garantia, o penhor da ressurreição, pois comungamos a Eucaristia, alimento espiritual, que nos dá a semente da vida eterna.
Que nos resta dizer? Só nos resta, admirados, suplicar: Vem, ó Santo Espírito! Enche o nosso coração, cristifica a nossa pobre existência mortal! És consolo que acalma, és hóspede da alma, és alívio dulcíssimo, és descanso no labor, refrigério no calor, és consolo na aflição! Ó Santo Espírito, lava nossa sujeira, refrigera nossa secura, cura nosso coração doente! Dobra nossa dureza, ilumina nossa treva, dá-nos o gosto pelas coisas de Deus e o aborrecimento pelo pecado; aquece nossa frieza! Tu, Espírito de Cristo, sê alento, força e vida divina, doce penhor do mundo que há de vir e que durará na eterna alegria do Pai e do Filho em vós, pelos séculos dos séculos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A Globo e o Vaticano apresentados no JN

A Globo e a reportagem cheia de erros sobre os documentos “secretos” do Vaticano apresentados no JN.


Por Fernando Nascimento

A jornalista Ilse Scamparine, da Rede Globo, em pleno sábado de Aleluia, no Jornal Nacional do dia 7/4/2012, resolveu mais uma vez com suas desinformações, agredir a Igreja Católica num dia santo, isso direto de Roma, valendo-se das desonestas mentiras estratégicas protestantes (lendas negras), que tanto apregoa vez por outra as vendendo como “informação”.

A jornalista apresentava a exposição “Lux in arcana” que reúne documentos valiosos da Igreja, que está acontecendo nos museus do Capitólio, em Roma, como sendo uma “exposição de documentos secretos do Vaticano”.

A exposição “Lux in arcana” de antigos documentos valiosos da Igreja, está em cartaz desde 29 de fevereiro e vai até 9 de setembro, a Rede Globo escolheu coincidentemente o sábado de Aleluia, para com suas distorções criminosas vender mais uma vez a Igreja como vilã.

Eis o trecho do Jornal Nacional onde a Globo caluniava sobre os documentos:

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Refutando as mentiras da Globo:

1- O processo de Galileu – A jornalista afirmava em forçado tom melancólico, que Galileu (trêmulo) foi condenado por sustentar que a terra era o centro do universo. Para isso a jornalista foi astuta o bastante ao tirar proveito da decoração ambiental do museu, que simbolizava o fogo luz da era medieval (era dos documentos), para fazer uso maldoso das chamas associando-as à inquisição das anti-católicas lendas negras protestantes.
Ela afirmou que “muitos” morreram na fogueira, mas não citou nome algum e ainda culpou o Tribunal católico por isso. – Uma mentira vergonhosa, forjada pelo protestante Casidoro Reina que se escondia atrás do pseudônimo de “Montanus”!

Erroneamente ou por má fé, muitos que se aventuram a falar sobre o modo de justiça dos tempos medievais, atribuem as sentenças de morte simplesmente à “Inquisição”, contabilizando isto à Igreja Católica, o que é uma injustiça.
Na verdade existiam três Tribunais distintos:

1- o Tribunal civil dos reis (que matava na fogueira e queimou os Templários e muitas bruxas);
2- o Tribunal protestante dos protestantes que usurparam países católicos (que matava na fogueira e queimou Miguel Servet e 20 mil bruxas só na confissão de Benedict Carpzov);
3- e o Tribunal católico (que era o mais indulgente e possuía proibição papal de se atentar contra a saúde ou vida do acusado. Daí Galileu, Casanova, Lutero, Casidoro Reina e muitos outros terem morrido na velhice de causas naturais, pois as sentenças do Tribunal católico eram a absolvição, ou a excomunhão, e estava limitado a julgar apenas católicos, e somente católicos, que promoviam heresia contra a fé).

Geralmente omitem essas regras do Tribunal católico, e também que a Igreja proibiu o livro proposto que recomendava torturas aos acusados, ou mesmo que foi a Igreja Católica que contribuiu decisivamente para o fim das mortes em outros tribunais.

A Verdade: Galileu foi processado em 1633 por ter violado uma disposição que lhe foi feita em 1616. A disposição de 1616, que Galileu não cumpriu, proibia-o de ensinar o heliocentrismo, que foi descoberto décadas antes pelo padre Copérnico e financiado pelo Papa Paulo III, e que ainda não havia sido confirmado unanimemente pela ciência. Sem uma física como a de Newton, sem uma prova ótica como o movimento da terra, a coisa não se podia explicar.

O próprio Galileu diante de outros cientistas em seu julgamento não foi capaz de provar cientificamente o heliocentrismo, ou seja, a teoria que dizia que o sol está no centro e a terra se move ao redor dele.Só mais tarde com novos instrumentos e estudos isso pode ser provado.
Não só isto, Galileu havia conseguido fraudulentamente o imprimatur, enganou a quem o concedeu dizendo que era uma exposição imparcial, mas não era nada imparcial. Por este motivo foi acusado e, portanto, submetido a processos, ou seja, submetido a um processo disciplinar.

Outro aspecto importante a levar em conta é que, ainda que às críticas de Galileu, a posição tradicional estava fundamentada, nem Galileu nem ninguém possuíam naquele tempo argumentos para demonstrar que a Terra se movia ao redor do Sol. Galileu tentou prová-lo citando o movimento das marés, desde então, como sabemos, o argumento das marés estava errado. Só para bem situar as pessoas, antes disso tudo, Galileu havia “provado” matematicamente a existência do fictício inferno de Dante Alighieri. (1)

Galileu nunca foi condenado como herege, nem tampouco o heliocentrismo foi declarado como herético. Foi-lhe imposta uma penitência saudável, que consistia em prisão domiciliar, onde trabalhava normalmente, e recitar uma vez na semana os sete salmos penitenciais. Sua filha se ofereceu para fazê-lo no lugar dele. Não esteve na prisão nem um só momento, em atenção à sua fama, à sua idade e à consideração que tinha; foi tratado sempre com grande admiração.

Ao contrário do que a jornalista tenta passar, Galileu amava a Igreja, e diz, exagerando (Galileu) como faz sempre, em uma carta a um nobre francês: “Outros podem ter falado mais piamente e mais doutamente, mas nenhum mais cheio de zelo pela honra e a reputação da Santa Mãe Igreja do que escrevi eu”. É exagerado, mas, em todo caso, demonstra que é verdade. Como dizia João Paulo II, a verdade histórica dos fatos está muito longe da imagem que se criou posteriormente em torno de Galileu.

Galileu morreu na velhice, e sempre foi católico até o último dia de sua vida, e repousa até hoje dentro de uma Igreja católica.

A maior injustiça neste caso é os caluniadores sempre omitirem que foi o padre Copérnico, o verdadeiro descobridor do heliocentrismo, décadas antes de Galileu o defender cegamente. Por mais que a atitude dos que condenaram Galileu pareça exagerada, na realidade responde a uma lógica. (2)

Hoje sabemos que a Igreja fez muito bem, defendendo prudentemente as Escrituras quando Galileu a questionou. As Escrituras afirmam que “o sol se deteve … quase um dia inteiro” (Josué 10,13), demonstrando um excepcional milagre divino, onde quase não houve noite no fim do dia. Não há contradição aí, a menos que alguém queira discutir com Max Planck e Albert Einstein (da Teoria da Relatividade):

“Se tomarmos, por exemplo, um sistema de referências fixamente ligado com a nossa Terra, teremos de afirmar que o Sol se move no céu; se, inversamente, deslocarmos o sistema de referência para uma estrela fixa, o Sol encontra-se em repouso. Na oposição entre estas duas formulações não existe contradição nem obscuridade: trata-se somente de duas maneiras diferentes de considerar as coisas. Segundo a teoria física da relatividade, que atualmente pode ser considerada como aquisição científica assegurada, ambos os sistemas de referência e os modos de consideração que lhes correspondem são igualmente corretos e igualmente justificados, e é fundamentalmente impossível, sem arbitrariedade, decidir entre eles através de quaisquer medições ou cálculos“. (Max Planck, in Vorträge und Erinnerungen, Stuttgart, 1949, p. 311).

Isto claramente prova que a Igreja, não estava “errada”, como pregam certos indoutos linguareiros, para rapinar na ignorância. Além do que no texto da sentença a Galileu não aparece em nenhum momento citado o Papa; portanto, esse documento não pode ser considerado como um ato de magistério pontifício, e menos ainda como um ato de magistério infalível nem definitivo. (3)
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2- A confissão dos Templários – A jornalista afirma que um pergaminho de 60 metros contém o processo contra a Ordem dos Templários da França, acusada de heresia pelo Papa Clemente V. – Uma mentira vergonhosa!

A Verdade: o pergaminho não contém nenhuma acusação ou condenação do Papa aos Templários, mas a confissão dos templários diante de três cardeais enviados pelo Papa ao castelo de Chinon. Quem condenou os templários e os sacrificou na fogueira foram os corruptos reis da época, valendo-se de falsas acusações e torturas, para se apoderarem dos bens da Ordem.

A publicação desse documento caluniado pela jornalista, dissipa e deixa claro todas as dúvidas que por interesse se verteram durante esses séculos sobre a Ordem do Templo e que tanto dano causaram à imagem da Ordem, deixando claro que:

1. O Papa Clemente V nunca esteve convencido da culpabilidade da Ordem do Templo.
2. A Ordem do Templo, seu Grão Mestre Jacques de Molay e os demais templários presos, muitos deles justiçados posteriormente, foram absolvidos pelo Santo Padre.
3. O Templo nunca foi dissolvido, senão suspenso.
4. O Papa Clemente V nunca acreditou nas acusações de heresia e por isso permitiu aos templários justiçados receber os Santos Sacramentos.
5. Clemente V nega as acusações de traição, heresia e sodomia pelas quais o Rei da França acusou o Templo.
6. O processo e martírio de templários foi um “sacrifício” para evitar um cisma na Igreja Católica, que não compartilhava em sua grande maioria das acusações do Rei da França, e muito especialmente da Igreja francesa.
7. As acusações foram falsas e as confissões conseguidas sob torturas.
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3- O Papa Pio XII – Em tom pilhérico, a  jornalista afirma que na exposição não há nada sobre o Papa Pio XII, segundo ela “acusado de se omitir diante da matança de judeus pelos nazistas.” – Uma mentira vergonhosa!

A verdade: Há sim, muito na exposição que contradiz a jornalista , sobre a inocência e bravura do Papa Pio XII. A jornalista apenas omitiu e preferiu fazer eco a uma caduca difamação maquinada e já refutada pelo jornalista Olavo de Carvalho, que começou com a caluniosa peça teatral “O Vigário” (1963), do protestante Rolf Hochhuth, e culminou no fantasioso livro do desonesto John Cornwell, “O Papa de Hitler” (1999), sendo de cabo a rabo essa farsa, uma criação da KGB. Confira tudo aqui:http://www.olavodecarvalho.org/semana/070201jb.html
O Papa jamais silenciou diante do massacre dos judeus, repetem essa mentira para vê-la tornar-se verdade. Os meios de comunicação da época são testemunhas letais contra os caluniadores.
Veja os Editoriais do New York Times nos anos da guerra sobre Pio XII:
“A voz de Pio XII é uma voz solitária no silêncio e na escuridão envolvendo a Europa neste Natal. O Papa reitera o que antes já havia dito. De modo geral, ele repete, ainda que mais claramente, o plano de cinco diretrizes que ele primeiro enunciara em sua mensagem de Natal no início da guerra, em 1939. (…)”
Em janeiro de 1940, por exemplo, o Papa deu instruções à Rádio Vaticana de que revelasse as “horríveis crueldades da selvagem tirania” que os nazistas estavam infligindo aos judeus e aos católicos poloneses. Dando notícia da transmissão uma semana depois, o Defensor Público dos judeus de Boston reconheceu-a por aquilo que era: “Uma denúncia explícita das atrocidades perpetradas pelos alemães na Polônia ocupada pelos nazistas, declarando abertamente que são uma afronta à consciência moral de toda a humanidade”. O New York Times escreveu em seu editorial: “Hoje o Vaticano falou, com uma autoridade que não pode ser posta em discussão, e confirmou os piores presságios de terror que emergem das trevas da Polônia”. Na Inglaterra, o Manchester Guardian elogiou o Vaticano como “o mais enérgico defensor da Polônia torturada”. http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/opapajusto.html
Ao contrário do que afirmava a omissa e desonesta jornalista, ao dizer que não havia nada ali sobre o Papa Pio XII, há sim documentos que defendem a atitude do papa Pio XII, entre eles, está um relatório do núncio Francesco Borgongini-Duca que visitou sete campos de concentração na Itália, em 1941, e uma carta de agradecimentos de pessoas detidas nos campos, endereçada ao papa.
Filmes revelam ajuda de Pio XII aos judeus na SGM
Foram descobertos filmes que mostram a enorme atividade de ajuda que o Papa  Pio XII desenvolveu durante a Segunda Guerra Mundial a favor de todas as vítimas, independentemente de sua religião.http://www.2guerra.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=738:filmes-revelam-ajuda-de-pio-xii-aos-judeus-na-sgm&catid=94:artigos&Itemid=32
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4- A Carta indígena – A desonesta e omissa jornalista mostrou uma carta indígena escrita em 1887, “feita com o tronco de uma árvore” e enviada ao Papa Leão XIII, mas “inteligentemente” omitiu que o chefe da tribo indígena Ojibwa na carta, chama Leão XIII  de “grande mestre das preces que cumpre as funções de Jesus”.
Por que será que a jornalista fez questão de comentar caluniando o conteúdo dos outros documentos e omitiu o conteúdo desta carta? Certamente faltou uma lenda negra protestante para este caso.
O povo católicos não merece o mau-caratismo da espírita Rede Globo, nem a ma fé e falta de profissionalismo da senhora Ilze Scanparini, em Roma, num sábado de Aleluia.
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Notas:
(1) Scientifc Blunders: A Brief History of How Wrong Scientists Cam Sometimes Be,
Roberts yuongson, Carrol & Graf Publishers, 1998.
(2) Mariano Artigas e Melchor Sánchez de Toca, Galileo y el Vaticano. Historia de la Comisión Pontificia de Estudio del Caso Galileo (1981-1992) (Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 2008).)
(3) Por Mariano Artigas, professor de Filosofia da Ciência na Universidade de Navarra (Espanha), co-autor do livro “ Galileo en Roma. Crónica de 500 días” e autor do livro “Filosofia da Natureza”.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Diretório do Sacramento do Batismo

Ser batizado é...
Tornar-se herdeiro do céu / Membro do povo de Deus
Caminhante da glória / Filho de Deus
Irmãos de Jesus Cristo / Templo da Trindade
Apto para outros sacramentos / Matricular-se na Universidade de Jesus Cristo
Adquirir direitos de filho / Andar entre as coisas que passam
Em direção as que não passam /Caminhar na terra com endereço do céu
Olhar para o céu, não como ficção e idéia, mas como realidade /Poder chamar Deus de Pai
"Já não ser eu que vivo, mas Cristo que vive em mim" / Escutar a voz do Pai: "Tu és meu filho, Eu hoje te gerei" / Nascer para morrer, morrer para reviver
Ser da família dos santos  / Estar no colo de Maria mãe
Combater o mal com o bem / Ser missionário / Abraçar a cruz com Jesus na certeza da ressurreição
Estar num perene clima de páscoa / Nascer para as coisas do alto

Monsenhor Guedes

I - Aspectos e definição do Sacramento:
1. "O Batismo, porta dos sacramentos, em realidade, ao menos em desejo, necessário para a salvação, e pelo qual os homens se libertam dos pecados, são de novo gerados como filhos de Deus e se incorporam à Igreja, configurados com Cristo por caráter indelével, só se administra validamente pela ablução com água verdadeira, juntamente com a devida forma verbal". (Cân. 849)
2. O Batismo é o fundamento de todos os sacramentos, e é um direito de todo ser humano, a não ser que um motivo grave o impeça (falta de garantia de continuidade no compromisso batismal).
3. O Batismo supõe a fé, pois a salvação vem da fé anunciada pela palavra selada pelo Batismo. Está claro que a criança não pode ter expressão pessoal de fé. Essa fé deve existir na pessoa dos pais e/ ou responsáveis. No que se refere ao Batismo, o sujeito que não possui o uso do juízo deve ser equiparado à criança.
4. Sacramento da santificação por excelência e da incorporação à Igreja, o Batismo seja normalmente celebrado no Domingo de modo solene, em horário apropriado e com o máximo de participação da comunidade, especialmente da família do batizado.
5. Em consequência, exceto em caso de necessidade (perigo de morte) da criança), o Batismo não seja administrado em casas particulares, a não ser que o Ordinário do lugar autorize em razão de causa grave. (Cân. 860, § 1)
6. Nas maternidades e hospitais infantis só pode ser ministrado o Batismo de emergência. Não havendo morte da criança, seja a família encaminhada à sua paróquia para complementação do ritual e registro.
7. Estabeleça, em cada paróquia, dias fixos para a administração do Batismo, proporcionando assim a inscrição e a preparação conveniente dos pais e padrinhos.
II - Quem pode receber o Batismo:
1. Em perigo de morte, a criança é licitamente batizada, mesmo contra a vontade dos pais. (Cân. 868, § 2)
2. Os pais têm obrigação de cuidar que as crianças sejam batizadas dentro das primeiras semanas de vida. Para isso, logo depois do nascimento, ou mesmo antes, dirijam-se ao pároco, a fim de pedirem o sacramento para o recém-nascido e serem eles mesmos devidamente preparados para o Batismo. (Cân. 867, § 1)
3. Para que uma criança seja licitamente batizada é necessário que:
a) Os pais, ou ao menos um deles, ou que legitimamente faz as suas vezes, consintam no Batismo;
b) Haja fundada esperança de que a criança será educada na religião católica; se essa esperança faltar de todo, o Batismo deve ser adiado, avisando-se os pais sobre o motivo do adiamento. (Cân. 868, § 2).
4. Só pode haver repetição de Batismo, sob condição, quando existe "dúvida prudente" sobre o fato de a pessoa ser ou não batizada ou sobre a validade do Batismo já conferido. Se for necessário repetir o Batismo, sob condição, o ministro católico deve explicar as razões que o levam a tanto e ao significado desse rito repetido.
5. Crianças com mais de sete anos, em princípio, deverão participar da programação da Iniciação Eucarística (dois anos de duração) e, serão batizadas antes da Comunhão Eucarística, propriamente dita.
6. Para que o adulto possa ser batizado requer-se:
a) Que tenha manifestado a vontade de receber o Batismo;
b) Que esteja suficientemente instruído sobre as verdade da fé e as obrigações cristãs;
c) Que tenha sido provado, por meio de catecumenato, na vida cristã;
d) Que seja também admoestado para que se arrependa de seus pecados (cf. Cân. 865, § 1);
e) Que seja seguido o rito próprio de Iniciação Cristã de Adultos.
7. O adulto que se encontra em perigo de morte pode ser batizado se, possuindo algum conhecimento das principais verdades da fé, manifesta de algum modo intenção de receber o Batismo e promete observar os mandamentos da religião cristã. (cf. Cân. 865, § 2)
8. Para adultos que desejam receber o Batismo seja feita também uma preparação para os sacramentos da Confirmação e da Comunhão. Observado o que está no Cân. 863, o pároco, ao batizar um adulto, deverá também conferir-lhe o Sacramento da Confirmação. Salvo necessidade, estes sacramentos devem ser administrados na Virgília Pascal;
9. Membros adultos de outras denominações cristãs, cujo batizado é válido, e que desejam ser admitidos na Igreja Católica, devem fazer a profissão de fé católica e ser registrado no Livro de Batismo, com a observação "profissão de fé" na margem.
III - Ministros do Batismo:
1. São ministros ordinários do Batismo: o Bispo, o Presbítero e o Diácono. Na ausência ou impedimento dos mesmos, os ministros extraordinários instituídos podem licitamente batizar. Em caso de perigo de morte, qualquer pessoa, movida por reta intenção, pode e deve fazê-lo (cf. Cân. 861, §). Usando a água pura que será derramada na cabeça do batizando, tendo a intenção de fazer o que faz a Igreja e repetindo as palavras "Eu te batizo, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo", a pessoa batiza validamente, tendo cuidado de, caso o doente sobreviva, apresentá-lo à Igreja para fazer o registro da criança no livro de Batismo e complementar o Rito.
IV - Escolha dos padrinhos:
1. Para alguém ser padrinho ou madrinha é necessário:
a) Ser designado pelo próprio batizado, se adulto, por seus pais, ou por quem lhes faz as vezes, na falta deles, pelo próprio pároco ou ministro, e ter aptidão e intenção de cumprir as obrigações desse encargo;
b) Ter completado dezesseis anos de idade.
c) Ser católico, confirmado, já tenha recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e leve uma vida de acordo com a Fé e o encargo que vai assumir.
d) Não tenha sido atingido por nenhuma pena canônica legitimamente declarada;
e) Não ser pai ou mãe do batizando. (cf. Cân. 874, § 1);
f) Participar de preparação feita em data antecedente à do Batismo.
2. Para evitar o modismo social e obedecer à preceituação canônica, não se admita mais de um casal para padrinho de Batismo.
3. Membros de Igreja ou comunidade eclesial não-católica não podem ser padrinhos no sentido litúrgico e canônico, mas, havendo justa causa (parentesco, amizadade, etc), junto com um padrinho católico, só podem ser admitidos como testemunhas do Batismo. Tais fatos deverão ser registrados nos Livros de Batismo. (cf. Cân. 874, § 2)
4. Basta apenas um padrinho ou madrinha. "Se não houver padrinho, aquele que administra o Batismo cuide que haja pelo menos uma testemunha, pela qual se possa provar a administração do Batismo". (Cân. 875)
Obs.: Pastoralmente falando, em caso de conflito, faça-se simplesmente o Batismo, não se considere os "padrinhos", não se escreva o nome deles nem na lembrança nem no livro de Registro. Tudo, porém, seja feito em clima de respeito e de caridade para com as pessoas interessadas. (Ver ainda nº VI, letra)
V - Batismo válido ou inválido:
1. Para que alguém seja validamente batizado é necessário que o Batismo seja realizado com água verdadeira, por infusão, imersão ou aspersão, usando-se a fórmula Trinitária e segundo a intenção da Igreja. O uso comum é por infusão. O uso por aspersão no entanto, está proibido pela disciplina da Igreja.
2. Validade ou não do Batismo conferido em comunidades não-católicas:
a) Diversas Igrejas batizam, sem dúvida, validamente; por esta razão, um cristão batizado numa delas não pode ser novamente rebatizado, nem sequer sob condição. Essas Igrejas são:
1) Igrejas Orientais ("Ortodoxas", que não estão em comunhão plena com a Igreja Católica-Romana, das quais, pelo menos seis, se encontram presentes no Brasil);
2) Igreja Vétero-Católica;
3) Igreja Episcopal do Brasil ("Anglicanos");
4) Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB);
5) Igreja Evangélica Luterana no Brasil (IELB);
6) Igreja Metodista.
b) Há diversas Igrejas em relação às quais não se justifica nenhuma reserva quanto ao rito batismal prescrito. Contudo, devido à concepção teológica que têm do Batismo (p. ex., que o Batismo não justifica e, por isso, não é necessário), alguns de seus pastores, segundo parece, não manifestam sempre urgência em batizar seus fiéis ou em seguir exatamente o rito batismal prescrito. Também nesses casos, quando há garantias de que a pessoa foi batizada segundo o rito prescrito por essas Igrejas, não se pode rebatizar, nem so condição. Essas Igrejas são:
1) Igrejas Presbiterianas;
2) Igrejas Batistas;
3) Igrejas Congregacionistas;
4) Igrejas Adventistas;
5) A maioria das Igrejas Pentecostais (Assembléia de Deus, Congregação Cristã do Brasil, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Deus é Amor, Igreja Evangélica Pentecostal "O Brasil para Cristo");
6) Exército da Salvação (este grupo não costuma batizar, mas, quando o faz, realiza-lo de modo válido quanto ao rito).
c) Há Igrejas de cujo Batismo se pode prudentemente duvidar e, por essa razão, requer-se como norma geral, a administração de um novo Batismo, sob condição. Tais Igrejas são:
1) Igreja Pentecostal Unida do Brasil (esta Igreja batiza apenas "em nome do Senhor Jesus", e não em nome da SS. Trindade);
2) "Igrejas Brasileiras" (embora não se possa levantar nenhuma objeção quanto à matéria ou à forma empregadas pelas "Igrejas Brasileiras", pode-se e deve-se duvidar da intenção de seus ministros);
3) Mórmons (negam a divindade de Cristo, no sentido autêntico, e, conseqüentemente, o seu papel redentor).
d) Com certeza batizam invalidamente:
1) Testemunhas de Jeová (negam a fé na Trindade);
2) Ciência Cristã (o rito que pratica, sob o nome de Batismo, tem matéria e forma certamente inválidas. Algo semelhante se pode dizer de certos ritos que, sob o nome de Batismo, são praticados por alguns grupos religiosos não-cristãos, como a Umbanda). (Cf. Guia Ecumênico, Coleção Estudos da CNBB, n. 21)
3) Quando se tratar de comunidade ou Igreja que batiza validamente, a prova do Batismo dos acatólicos será feita mediante a certidão expedida pelo pastor ou ministro da respectiva Igreja ou comunidade.
VI - Registros do Batismo:
a) Para sublinhar a integração na própria paróquia, o Batismo deverá ser conferido em outra paróquia somente com a licença, por escrito, do pároco próprio.
b) O pároco do lugar onde se celebra o Batismo deve anotar, em livro próprio, cuidadosamente, e sem demora, o nome do batizado, fazendo menção do ministro, dos pais e padrinhos, indicando também o lugar e dia do nascimento da criança ou do adulto. (cf. Cân. 877, § 1)
c) Na inscrição dos filhos adotivos constará não só o nome do adotante, mas também o nome dos pais naturais, sempre que assim conste no registro civil. (cf. Cân. 877, § 3)
d) Os livros de Batismo devem ser autenticados pelo Vigário Episcopal; as duplicatas deverão ser entregues à Curia.
e) Os (as) secretários(a) paroquiais sejam orientados(as) claramente a respeito dessas normas e exijam a apresentação da certidão de nascimento das crianças e de algum comprovante de residência dos pais.
f) As certidões de Batismo sejam assinadas pelo pároco ou vigário paroquial e não por secretária ou outro(a) fiel leigo(a).
g) Por motivos pastorais, poderá haver dois tipos de lembranças de Batismo. Uma com os nomes dos pais e padrinhos, e outra só com o nome dos pais.
VII - Documentos para inscrição:
a) A inscrição para o Batismo deverá ser feita, se possível, com antecedência. Nessa oportunidade os pais deverão apresentar:
1) Certidão de nascimento da criança (conveniente, não essencial); cuidando para que haja coincidência dos dados.
2) Certidão de casamento religioso dos pais (se possível) e dos padrinhos (necessária) quando se tratar de pessoas casadas;
Obs.: Se os pais não estiverem unidos pelo sacramento do matrimônio, procure-se, na medida do possível, normalizar a situação, adiando a celebração, mas sem negar o Batismo à criança.
No caso de uniões que não podem ser regularizadas ou de mães solteiras, é necessário uma conveniente conscientização das pessoas que vão assumir a educação cristã dos filhos.

3) Comprovante da preparação dos pais e padrinhos, feita em datas anteriores à celebração do Batismo.
4) Certidão de Crisma dos padrinhos, se possível, ou testemunho de alguém sobre tal verdade.
5) Comprovante de residência dos pais, caso não participem da paróquia.
VIII - Preparação para receber o Sacramento:
a) É sumamente conveniente, que a paróquia tenha um grupo, uma equipe específica, para trabalhar na preparação do Batismo (Pastoral do Batismo). A Pastoral do Batismo tem por objetivo a inserção de novos membros na Igreja e na realidade da vida pastoral. No caso de Batismo de criança, os responsáveis diretos e imediatos são os pais; no caso de Batismo de adultos, eles mesmos também devem ser responsáveis pelo cumprimento das etapas de catecumenato, da preparação e da recepção do sacramento.
b) A preparação e/ ou os encontros, sob a responsabilidade do pároco, sejam realizados, preferencialmente, nas paróquias onde residem os pais e os padrinhos das crianças. Todo participante deverá receber um comprovante de "preparação", que lhe permitirá batizar seus filhos ou servir de padrinho ou madrinha por 2 (dois anos), em qualquer comunidade paroquial. As exceções, motivadas por razões pastorais, sejam compensadas por uma preparação acompanhada pelo pároco, que cuidará também dos casos extraordinários com zelo pastoral e compreensão.
c) São fundamentais a cordialidade e a atenção no acolhimento dos pais que procuram a Igreja para batizar seus filhos. Neste sentido devem ser bem instruídas as pessoas que os atendem, em especial os agentes da Pastoral do Batismo e, no que a eles concerne, os secretários das paróquias.
d) A preparação e/ ou os encontros com pais e padrinhos obedecerão às circunstâncias de cada paróquia quanto aos dias, hora e dinâmicas que não devem ser de caráter monótono e de mera exposição oral.
e) As pessoas que cultivam permanentemente a fé, por meio de reuniões de grupos, movimentos, grupos de reflexão, escolas de fé, etc; deverão apresentar um comprovante do pároco ou assistente eclesiástico que ateste sua participação e o direito em terem seus filhos(as) batizados(as) ou de serem padrinhos/ madrinhas sem participarem de cursos preparatórios.
IX - Conteúdo da preparação:
1) O conteúdo mínimo deve abordar:
a) A vida nova adquirida pelo Batismo: Sacramento da regeneração pela graça e da incorporação na Igreja; o Batismo como sacramento; Filiação divina;
b) A necessidade do Batismo para a salvação e as condições para se recebê-lo: ouvir e acolher o anúncio da Palavra de Deus, a conversão, a profissão da fé, explicitando-se os mistérios da fé: Santíssima Trindade, Encarnação e Redenção por Jesus Cristo;
c) A responsabilidade dos pais e padrinhos pelo crescimento dos filhos na vida cristã, pela graça, sobretudo através do exemplo;
d) A descrição sumária dos ritos batismais e o seu significado: celebração e símbolos;
e) A importância da participação dos pais e padrinhos na comunidade eclesial: universal e local;
f) Igreja, comunhão na Trindade e comunidade.
X - Nova Evangelização, novos métodos:
Diante da densidade do Conteúdo da preparação, vê-se que apenas um dia, antecedente ao Batismo, é pouco tempo. Sendo assim, atendendo ao pedido do Santo Padre, o Papa João Paulo II, devemos partir para uma nova evangelização, que inclui a adoção de novos métodos, novo ardor e entusiasmo. Esta é também a indicação de nosso Sínodo Arquidiocesano. Sendo assim, os presbíteros e as comissões paroquiais da Pastoral do Batismo são convidados, insistentemente, partir para novas modalidades de preparação. Tal preparação poderá durar vários meses e/ ou semanas.
1) Desde que a futura mãe saiba de sua gravidez, já poderá ser iniciada a preparação ao Batismo, através de várias iniciativas: reuniões nas casas, presididas por casais enviados pelo pároco; bênção das senhoras grávidas, dentro de alguma missa dominical; bênção de roupinhas, velas, etc; a serem usadas no dia do Batismo. E tudo feito com intervalos de tempo; em etapas.
2) Quanto maior for a antecedência, haverá mais tempo para se instruir sobre a escolha de nomes cristãos, e de padrinhos que estejam dentro do exigido pela Igreja; para melhor preparação espiritual na espera do nascimento natural e, a seguir, do nascimento espiritual. É claro que tais pais e padrinhos estarão dispensados de participar da preparação "mínima" em dia antecedente ao batizado.
3) Alguns dias poderão ser mais solenizados para reunir futuras mães ou senhoras que têm filhos relativamente recém-nascidos: 25 de março (Anunciação do Senhor; início da gravidez de Maria); 31 de maio (Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel; ambas grávidas); 24 de junho (Natividade de São João Batista); 8 de setembro (Natividade de Nossa Senhora); 8 de dezembro (Imaculada Conceição de Nossa Senhora; início da gestação de Sant´Ana, mãe de Maria); Novena de Natal e 25 de dezembro (recordação dos últimos dias de gravidez de Maria, Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo).
4) A utilização do novo Ritual do Batismo de Crianças será certamente de grande utilidade pastoral.
5) Para os que desejarem, a exemplo do que é feito na Vigília Pascal, em nossa Arquidiocese, o Sr. Arcebispo permite a possibilidade de se celebrar o Batismo de crianças em duas etapas. Na primeira etapa, realizam-se os Ritos de acolhida e Liturgia da Palavra, e na Segunda etapa, a Liturgia Sacramental e os ritos Complementares (cf. Apresentação do Ritual de Batismo de Crianças).
6) Sabendo que existem pessoas que preferem ficar apenas como o mínimo exigido, não se deixe de fazer, também, na mesma paróquia, a preparação mínima, ou seja a que se restringe a uma reunião em dia antecedente ao Batismo.